Escola de Inglês se consolida no Brasil e têm rede de franquias no mundo

domingo, 13 de outubro de 2013

Do subúrbio do Rio para o mundo, o brasileiro Flávio Augusto fundou o Grupo Ometz, mais conhecida e primeira das empresas é a Wize Up, fundada no início dos anos 90. Atualmente a escolas está em cinco países, a recente conquista foi ter chego à China.

Divulgação

Flavio Augusto começou sua trajetória aos 19 anos, no início trabalhava em uma escola de inglês. Como ele próprio conta, queria juntar algum dinheiro para se casar e pagar o cinema da namorada na época.
O negócio prosperou e atualmente o empreendedor é dono do Grupo Ometz, a primeira escola de inglês que o jovem abriu foi nos anos 90. Na época acreditando em seu potencial ele pegou R$ 20 mil emprestados no banco, com juros de 12% e resolveu abrir sua primeira escola de inglês no centro do Rio de Janeiro.
Seu único capital até então com 23 anos era o intelectual, o jovem acreditou que era hora de navegar em mares mais profundos. Com a experiência que adquiriu como vendedor de outra escola de idiomas, ele achou que era hora de ter sua própria escola.
Flávio tem mostrado em número que entende muito bem do assunto, neste ano a empresa deve fechar o faturamento em 155,5 milhões de reais com as marcas, Wise Up, You Move e Go Getter, segundo entrevista que o próprio empresário revelou a Revista Veja.
A mais recente conquista da marca foi fincar bandeira em Pequim na China, mas ele já adianta que têm planos audaciosos para o país e que pretende chegar a 2000 escolas em cinco anos.
A Wise Up tem uma metodologia diferente de ensino, no início enquanto outras escolas buscavam realizar ações ao público infantil e teen, a empresa se concentrou no público adulto. A proposta é vender fluência na língua em 18 meses. “Aprender inglês é chato”, desabafa. “As pessoas só se convencem da importância, quando mostramos o impacto positivo que traz para suas vidas.

Marketing- Hoje a empresa se dá ao luxo de ter em suas campanhas publicitárias atores famosos, no Brasil o ator Rodrigo Santoro e agora em novo banner o jogar de futebol Kaka. Mas não foi sempre assim, quando a empresa dava seus primeiros passos e sem dinheiro para investir em publicidade a melhor propaganda era a boca a boca. Flávio conta que em um ano não gastou um único centavo com publicidade e que fechou 1 000 matrículas.
Atualmente são quase 500 unidades no Brasil, e escolas na Argentina, Colômbia, Estados Unidos e China – nestes países o foco é ensinar inglês à comunidade latina residente no país.
A principal estratégia de marketing do grupo é atrelar o produto, à perspectiva de emprego e de promoções na carreira. Para o dono da SMZTO, empresa que investe em negócio com potencial de crescer por meio de franquias, José Carlos Semenzato, está é uma estratégia muito acertada. – “dizer aos alunos que a vida deles pode melhorar ao aprender uma nova língua”. 
Semenzato é também fundador da Microlins, rede de ensino de informática vendida em 2010 ao Grupo Multi (controlador das marcas Wizard e Skill). 

Expansão dos negócios – Com os recentes acontecimentos brasileiros, não é de se estranhar o grande avanço que a empresa teve. O aumento do poder aquisitivo da população, e os atuais eventos que o Brasil vai sediar em 2014 a Copa do Mundo e em 2016 as Olímpiadas, “são fatores que motivam as pessoas a estudar uma nova língua”, acredita o empresário.

Todos os públicos - Para atingir todas as classes sociais o empresário lançou duas novas marcas: a You Move, destinada ao público da classe C, e a Go Getter, que ensina inglês dentro das empresas. Empresas como a Toyota e Warner Bros fazem parte da cartela de clientes da empresa.
Um dado levantado pela British Council, órgão do governo britânico revela que no Brasil um pouco mais de 5% da população fala inglês. Mas que nós próximo anos este número deve chegar perto 2 bilhões de pessoas, o que deve manter o negócio ainda bastante rentável. 

Mudança - Flavio Augusto se mudou em 2009 para Orlando no Estados Unidos, onde vive atualmente com a mulher e os filhos. A intenção é de ir se afastando aos poucos do comando da escola e descentralizar a administração. Para isso já começou a  preparar a escola para a expansão, por isso quer dar cada vez mais autonomia à seus executivos, revelou.
Outro projeto que Flávio tem se dedicado é produzir conteúdo de textos e vídeos sobre empreendedorismo e motivação. Atualmente com mais 500 000 seguidores nas redes sociais.
“Vim da periferia e comecei do zero”, diz Augusto. “Sei da importância desse tipo de incentivo para as pessoas.” 

Fonte: Revista Veja.

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